sexta-feira, 29 de junho de 2012

Desabafo

     
   Seus olhos eu olhava, e quase que explodia de tanto que estava sentindo. E queria que ele, de alguma forma, soubesse o furacão de sensações que causava em mim. Queria dizer baixinho, ou gritar, tanto faz. Simplesmente fazê-lo entender o quanto o amava. Que independente de qualquer coisa, desses detalhezinhos chatos que incomodam, que ele estava lá, me beijando, e nada me faria mais feliz.
    Eu sou simplesmente confusa. E acabei por confundi-lo também, eu acho. Fico dizendo que quero isso e aquilo, mas eu só quero é ele. Somente quero as brincadeiras, os risos, os beijos, somente o carinho eu quero. Eu não sou exigente, e a maioria das vezes, eu sou carente. Eu peço carinho em público, eu quero ser oficializada. Mas de tudo isso que eu quero, sem ele, não adianta nada.  
   E eu gosto de conversar, de ser sincera. Jamais tinha sido assim antes, e por isso sempre pensei que tudo bem irmos devagar. Sempre fui muito ansiosa, sempre querendo tudo para já. Mas esse nosso caminhar empertigado, meio torto e mesmo quebrado, me faz feliz. Então planos não fazem mais sentido. Nem planejar nada. Eu estou com ele, ele está comigo, e vamos encarar o que vier.
   "Eu só não quero te magoar." ele diz. Mal sabe que tudo que consegue é me fazer feliz. " Tenho medo de não ser o que você espera." eu não espero nada, não exijo nada. Só de estar sentada, olhando nos seus olhos e poder beijá-lo é muito, muito mais do que poderia imaginar. E quis dizer tanto, mas tão pouco saiu da minha boca. Com uma voz meio rouca. Não do jeito certo, não com as palavras certas. Eu quis dizer baixinho, ou gritar, tanto faz. Simplesmente fazê-lo entender o quanto o amava. Que independente de qualquer coisa, desses detalhezinhos chatos que incomodam, que ele estava lá, me beijando, e nada me faria mais feliz.

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