domingo, 30 de novembro de 2014

Sobre palavras repetidas e amar pela metade

     
        
        Em um mundo um silêncio profundo, medos que não calam-se, falam-se em alto e baixo som. O que há, meu Deus, nesse mundo, de bom? Caminhos errados, pés atropelados de ilusões, mentes esgotadas, quebrados corações.
       Que fazer quando se mora com o inimigo, quando não há abrigo, que há de ser? De amigos que o fingem ser, que mentem e magoam, de leis anti-Deus anti-amor anti-valores? Que haja o respeito, Ele disse, que haja o amor. E desobedeces como criança mal criada, mal amada, que cultiva o rancor. Deixa ser que o desconhecido é porta para aventura, e que diferente é questão de ponto de vista. E vida é questão de conquista.
      Que fazer? Quando não se ama por completo, quando se respeita pela metade. Que haja a vida, que haja a diversidade, que haja o se doar de amor ser repleto. Consciência seletiva não existe, ideologia ergue bandeira em riste, é orgulho de amar e ser e admitir. 
       Irás notar, sem hesitação, que viver é só deixar-se ouvir o coração. Ouvirás, sem grande discurso, que respeito é só questão de deixar a vida seguir seu curso.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sobre sonhos, contradições e tudo isso



Penso diferente, 
me dói ser contrariada
sou um tipo diferente
tipo de gente
que prefere não dizer nada

Gente que pensa muito,
sonha alto, 
um diferente
tipo de gente

De pouco jeito
meio imperfeito,
sou desse tipo,
de tipo nenhum.