domingo, 30 de novembro de 2014

Sobre palavras repetidas e amar pela metade

     
        
        Em um mundo um silêncio profundo, medos que não calam-se, falam-se em alto e baixo som. O que há, meu Deus, nesse mundo, de bom? Caminhos errados, pés atropelados de ilusões, mentes esgotadas, quebrados corações.
       Que fazer quando se mora com o inimigo, quando não há abrigo, que há de ser? De amigos que o fingem ser, que mentem e magoam, de leis anti-Deus anti-amor anti-valores? Que haja o respeito, Ele disse, que haja o amor. E desobedeces como criança mal criada, mal amada, que cultiva o rancor. Deixa ser que o desconhecido é porta para aventura, e que diferente é questão de ponto de vista. E vida é questão de conquista.
      Que fazer? Quando não se ama por completo, quando se respeita pela metade. Que haja a vida, que haja a diversidade, que haja o se doar de amor ser repleto. Consciência seletiva não existe, ideologia ergue bandeira em riste, é orgulho de amar e ser e admitir. 
       Irás notar, sem hesitação, que viver é só deixar-se ouvir o coração. Ouvirás, sem grande discurso, que respeito é só questão de deixar a vida seguir seu curso.

Um comentário:

  1. Oi, Mallu!
    Primeiramente, obrigada por sua visita em meu blog, fiquei muito feliz :)

    Sobre o post.. Que texto rico! Adorei as reflexões.
    É difícil conviver com o outro sem respeito e com medos cercando.
    Deve-se mesmo ouvir o coração.
    Tudo passa!

    Beijos,
    Kel!

    http://textosraquel.blogspot.com.br/

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